quarta-feira, 17 de abril de 2024

A Viagem: 30 anos depois, por onde andam as estrelas?




Meu olhardigital

Em 1994, a novela "A Viagem" de Ivani Ribeiro estreou na Globo, conquistando o público com uma trama envolvente sobre amor, morte e reencarnação

Em 1994, a novela “A Viagem” de Ivani Ribeiro estreou na Globo, conquistando o público com uma trama envolvente sobre amor, morte e reencarnação. A história é um remake de uma novela da extinta TV Tupi, com o mesmo nome e que tinha Eva Wilma como protagonista.

A trama da Globo completa 30 anos em 2024.

Guilherme Fontes (Alexandre)









Guilherme Fontes / Imagem Reprodução Instagram

O ator, que viveu o personagem Alexandre, coleciona papéis marcantes em outras novelas da Globo, como “Mulheres de Areia” e “Estrela Guia”. Atualmente, Guilherme se dedica ao teatro e à dramaturgia e à direção. Sua última novela foi “Órfãos da Terra” (2019), mas ele também teve destaque na série “Os Outros” (2023).

Maurício Mattar (Téo)

Maurício Mattar / Imagem Reprodução Instagram

O galã da novela Maurício Mattar deu vida ao personagem Téo. O ator também teve uma carreira de sucesso na televisão, participando de novelas como “A Padroeira” e “Dona Xepa”. Seu último papel como ator foi em Gênesis (2021), na Record. Nos últimos anos, Mattar se dedicou mais ao cinema e à direção, além de apresentar programas de TV. Atualmente vive em uma fazenda e trabalha com criação de cavalos e gado.

Lucinha Lins (Estela)

Lucinha Lins / Imagem Reprodução Instagram

A atriz e cantora Lucinha Lins, que interpretou Estela, é um dos nomes mais respeitados da teledramaturgia brasileira. Ela continua atuando em novelas, séries e peças de teatro. Também se dedica à música e já lançou diversos álbuns.

Ela atualmente foi escalada para o remake de “Dona Beja” que será lançado no ano que vem pelo serviço de streaming Max (antiga HBO Max).

Thaís de Campos (Andreza)

Thaís de Campos / Imagem Reprodução Instagram

A atriz, que viveu a irmã de Alexandre e Estela, teve uma carreira de destaque na televisão nos anos 90. Nos últimos anos, Thaís se dedicou mais ao teatro e ao cinema, além de ter dirigido alguns projetos audiovisuais.

Vem se dividindo entre Brasil e Portugal, atuando como atriz. O papel mais recente na TV foi em Boogie Oogie (2014).

Breno Moroni (Mascarado)

Breno Moroni / Imagem Reprodução Facebook

Breno Moroni ficou marcado pela novela ao dar vida a Adonai, o Mascarado. É ator, diretor, professor de interpretação, autor teatral, palhaço, mímico, malabarista, faquir, equilibrista, comedor de fogo, contorcionista, acrobata, dublê, locutor e radialista.

Atualmente está com projetos para o teatro e o circo. Também ministra cursos de dramaturgia.

Christiane Torloni (Dinah)

Christiane Torloni / Imagem Reprodução Instagram

A grande dama da teledramaturgia brasileira continua em plena atividade, colecionando papéis marcantes em novelas, séries e peças de teatro. Christiane Torloni é considerada uma das maiores atrizes da história da televisão brasileira.

Em “A Viagem” ela interpretou Dinah, papel que foi de Eva Wilma na primeira versão da novela na extinta TV Tupi. Sua recente participação na TV foi na novela das 19 horas da Globo, “Vai na Fé”.

Sucesso de audiência, ‘A Viagem’ exibida originalmente em 1994 foi reprisada duas vezes no Vale a Pena Ver de Novo, e voltará à TV a partir do dia 22 de abril, em comemoração aos 30 anos. A reprise será no Canal Viva 

Jorge Roberto  Cunha,

Jorge Roberto W. Cunha, jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos e digitais. Especializado em notícias de variedades, TV, entretenimento, economia e política

Eu venho de um lugar distante chamado infância.



Essencias & Versos


Eu venho de um lugar distante chamado infância. 

Lá, o tempo se demorava, a rua era parque de diversões, a lua era lampião e o grito da mãe dizia que era hora de sonhar. 

Lá, era permitido sentar nas calçadas e conversar de perto, 

e  contar histórias de gente, de bicho, das grandes chuvas e das coisas que ficaram pelo caminho.

Lá, era permitido um aperto de mão que acompanhava um sorriso no olhar, era permitido sentar ao redor de uma mesa numa manhã de domingo.

Lá, era permitido se aconchegar nos braços da vó, contando segredos, colhendo as estrelas.

Lá, era permitido namorar no portão o amor pra vida inteira.

Era permitido viver...
#nostalgia 

Eunice Ramos

sexta-feira, 12 de abril de 2024

No Rancho Fundo': conheça elenco e quem é quem na próxima novela das 6

Filipe Pavão De Splash, no Rio

11/04/2024 12h00

A família de Quinota (Larissa Bocchino) em 'No Rancho Fundo'

Imagem: Divulgação/Globo

Próxima novela das 6, "No Rancho Fundo" vai contar a história da família Leonel e sua ascensão social após encontrar uma pedra preciosa. O centro dessa narrativa é a jovem Quinota, uma mocinha cheia de amores.

Veja quem é quem em "No Rancho Fundo"

A família Leonel Limoeiro e agregados

Zefa Leonel (Andrea Beltrão)

É casada com Seu Tico Leonel (Alexandre Nero) com quem teve os filhos Quinota, Zé Beltino e Juquinha. No rancho onde vivem, em Lasca Fogo, também moram sua irmã, Tia Salete, e os agregados Benvinda, Margaridinha, Nastácio e Aldenor.

Mulher sertaneja, Zefa é inteligente, racional e fatalista. Sofreu muitas necessidades na vida, o que a transformou em uma mulher cautelosa e poupadora. É o cérebro da família e, se necessário, faz valer os seus argumentos com umas boas pancadas, em quem quer que seja. Ela será a principal responsável pela mudança no estilo de vida da família.

Seu Tico Leonel (Alexandre Nero)


Marido de Zefa (Andrea Beltrão) e pai dos seus filhos, é um homem de personalidade marcante. Matuto esperto que só, mas ingênuo diante dos encantos da cidade grande. Passa a se considerar o cérebro da família, mas, na verdade, se deixa levar facilmente pela primeira impressão. Quando deixarem o sertão rumo à cidade, se envolverá com quem não deve, colocando em risco a paz familiar.

Quinota (Larissa Bocchino)

Filha de Zefa Leonel (Andrea Beltrão) e Seu Tico Leonel (Alexandre Nero), é a mocinha da história. Protegida pela mãe e sempre sob o olhar vigilante do irmão mais velho, Zé Beltino (Igor Fortunato), Quinota é uma  humilde, encantadora, bondosa e ingênua.

Será seduzida e enganada por Marcelo Gouveia (José Loreto), por quem vai se apaixonar perdidamente. Vai amadurecer ao longo da trama, perdendo a inocência, mas não a grandeza, em um processo de formação e transformação. Apesar da decepção amorosa, ela vai experimentar o amor verdadeiro quando conhecer Artur Ariosto (Túlio Starling), o melhor amigo de Marcelo.

Zé Beltino (Igor Fortunato)

Primogênito de Zefa Leonel (Andrea Beltrão) e Seu Tico Leonel (Alexandre Nero), é bravo como a mãe e ingênuo como pai. Super protetor, vai querer acabar com a vida de Marcelo Gouveia (José Loreto) quando descobrir que ele enganou sua irmã Quinota (Larissa Bocchino), para defender a honra da família.

Juquinha (Tomás de França)

O caçula de Zefa Leonel (Andrea Beltrão) e Tico Leonel (Alexandre Nero), vive querendo defender a irmã Quinota (Larissa Bocchino), assim como o primogênito da família, Zé Beltino (Igor Fortunato). Moleque travesso e levado, vive levando broncas da mãe que não tem a menor paciência para suas travessuras

Tia Salete (Mariana Lima)

Irmã de Zefa Leonel (Andréa Beltrão), sofreu grande decepção amorosa no passado e, por isso, desconfia de qualquer um que se aproxime da sobrinha Quinota (Larissa Bocchino). Vive na casa da irmã, é uma agregada da família.

Fiadora de algodão e juta, é costureira e bordadeira de mão cheia. Engraçada, parece boba, mas na verdade é muito esperta, tão esperta que fala pouco e prefere escutar. E, apesar das decepções do passado, vai conseguir se entregar ao romance com o delegado Floro Borromeu (Leandro Daniel).

Margaridinha (Heloísa Honein)

Imagem: Léo Rosario/Globo

Afilhada de Zefa Leonel (Andrea Beltrão), passou a ser criada pela madrinha após a morte de sua mãe. Agregada da família, Margaridinha é uma moça trapalhona. Vive sonhando em se casar, mas tem dificuldade em encontrar um pretendente. Quando a família deixar o sertão rumo à cidade, ela será envolvida por Vespertino (Thardelly Lima).

Benvinda (Dandara Queiroz)


Agregada da família Leonel, é uma moça ingênua. Das profundezas do sertão, não teve oportunidade de estudar e aprendeu o pouco que sabe com Quinota (Larissa Bocchino). Nutre um amor que onsidera proibido por Nastácio (Guthierry Sotero) — outro agregado de Zefa Leonel (Andrea Beltrão)

Nastácio (Guthierry Sotero)

Imagem: Léo Rosario/Globo

Agregado da família, é muito fiel a Zefa Leonel (Andréa Beltrão) e a considera como uma mãe. Meio bruto, um pouco ingênuo e forte, ele é "pau pra toda obra". Tem uma relação complicada com Esperança Rosalino (Andréa Bak).


Aldenor (Igor Jansen)


Imagem: Léo Rosario/Globo

Mais um agregado da família e, assim como Nastácio, (Guthierry Sotero), será vítima fácil dos oportunistas de Lapão da Beirada quando a família se mudar para a cidade. Vai se envolver com as moças do cabaré.

Os amores de Quinota


Artur Aiosto (Túlio Starling)

Imagem: Philipp Lavra

Inteligente e culto, é filho de Ariosto (Eduardo Moscovis) e Dona Manuela (Valdineia Soriano). Foi ela quem quis adotá-lo contra a vontade do marido, que até hoje faz questão de dizer ao rapaz que nunca quis tê-lo em sua vida.

Engenheiro, é o melhor amigo de Marcelo Gouveia (José Loreto), com quem cresceu em um orfanato. Vai se apaixonar por Quinota (Larissa Bocchino) e, para mostrar suas boas intenções com a moça, fará de tudo para sempre ajudar Zefa Leonel e sua família.

Marcelo Gouveia (José Loreto)


Imagem: Fabio Rocha/Globo

Sedutor e bon-vivant. É engenheiro, melhor amigo de Artur (Túlio Starling), mas faz a carreira ir por água abaixo por causa de seu vício nas corridas de cavalo sertanejo. Não vai sossegar enquanto não seduzir Quinota (Larissa Bocchino).

Ao ser pego pela família da moça, vai se esquivar prometendo casamento, mas fugirá para Salvador. Lá, vai conhecer Blandina (Luisa Arraes), que assim como ele faz de tudo para se dar bem na vida.

O primo Cícero e as Rosalinas

Primo Cícero Rosalino (Haroldo Guimarães)




Fé (Rhaisa Batista)


Filha mais velha de Primo Cícero (Haroldo Guimarães). Pouco vaidosa e recatada, reprime seus sentimentos porque o pai é muito severo e não a deixa viver seus romances. É apaixonada por Tobias Aldonço (Duda Rios), seu noivo gerente do Grande Hotel São Petersburgo, mas ele só pensa em trabalho e não tem tempo para ela.

Esperança (Andréa Bak)
Imagem: Fabio Rocha/Globo

A filha do meio de primo Cícero (Haroldo Guimarães). É bem-humorada e se faz de santa. Finge ser como o pai apenas para agradá-lo. Com isso, tem toda a confiança de Primo Cícero, pois finge fazer o jogo dele, e se aproveita disso para tirar vantagem.


Caridade (Clara Moneke)


Imagem: Fabio Rocha/Globo

Filha caçula da família, é moderna, irreverente e de pavio curto. É o terror do pai, pois promete se casar com quem quiser, apenas para afrontá-lo. Vai acabar se aproximando do poeta e redator Guilherme Tell (Rafael Saraiva), por quem se apaixonará, para desgosto de Primo Cícero. Ama cozinhar e tem um espírito empreendedor. Trabalha como garçonete no Grande Hotel São Petersburgo.

Os Ariostos

Quintino Aristo Evaristo (Eduardo Moscovis)


Imagem: Manoela Mello/Globo

Pai de Artur (Túlio Starling) e marido de Dona Manuela (Valdineia Soriano). Não suporta o filho, pois acredita que ele só tem interesse na herança. Milionário recluso e avarento, é um homem ranzinza, duro e mal-humorado. Com a ajuda de Marcelo Gouveia (José Loreto), vai tentar roubar o que Zefa Leonel (Andrea Beltrão) conquistou.

Dona Manuela (Valdineia Soriano)


Imagem: Fabio Rocha/Globo

Esposa de Quintino Ariosto (Eduardo Moscovis) e mãe de Artur (Túlio Starling). Uma senhora piedosa e boa, dominada e desprezada pelo marido por nunca ter lhe dado filhos biológicos. Tem a saúde frágil e inspira cuidados. Mesmo que não agrade ao marido, estará sempre ao lado do filho e de suas decisões.

Torquato Tasso (Jorge Ritchie)

Imagem: Manoela Mello/Globo

Mordomo de dona Manuela (Valdineia Soriano).

A família de Blandina

Blandina (Luisa Arraes)Blandina (Luisa Arraes)


Filha de Dona Castorina (Fátima Patrício), é uma mulher sofisticada, capaz de armar arapucas com a maior frieza. Falsa e muito esperta, sua maldade tem uma dose necessária de humor. Vai conhecer Marcelo Gouveia (José Loreto), com quem formará uma dupla de trapaceiros, se aproximando também de Quinota (Larissa Bocchino) e sua família.

Dracena (Nina Tomsic)

Amiga de infância de Blandina (Luisa Arraes), que é sempre enganada por ela. Do bem, mas crédula demais. O que vai fazer com que ela seja a eterna vítima de Blandina. Ela quem vai acolher Dona


Dracena (Nina Tomsic) e Blandina (Luisa Arraes) em 




Dona Castorina (Fátima Patrício)




Imagem: Léo Rosario/Globo

A mãe de Blandina (Luisa Arraes), é costureira, uma mulher simples que ama a filha acima de tudo. Sem saber o que ela apronta, acredita que Blandina é muito correta e sofrerá um bocado quando a jovem sair de casa

Cabaré voltagem

Deodora Montijo (Debora Bloch)


Do universo de 'Mar do Sertão', a fazendeira e coronela de Canta Pedra agora é dona do Cabaré Voltagem. Especuladora, gananciosa e inescrupulosa, Deodora (Debora Bloch) não mudou em nada.

Tornou-se ainda pior e mais manipuladora depois de ter involuntariamente causado a morte do filho amado. Agora, em Lapão da Beirada, vai se deparar com Zefa Leonel (Andrea Beltrão), a quem fez maldades no passado e com quem terá um acerto de contas.

Vespertino (Thardelly Lima)


Eterno apaixonado por Deodora (Debora Bloch), o agiota de Canta Pedra continua mafama instantânea e efêmera das redes sociais para ser um "lançador de estrelas". Entre elas, Margaridinha (Heloísa Honein)


Lola (Natascha Falcão)


Sedutora e ambiciosa, se torna amiga de Blandina (Luisa Arraes) e fiel escudeira de Deodora (Debora Bloch.

Blanchette (Vitória Rodrigues)

Amiga de Lola (Natascha Falcão), ela é uma moça do interior que finge ser francesa. Dissimulada, faz suas maquinações sempre por debaixo do pano

Felipe Pavão
UOL.COM,BR

quinta-feira, 11 de abril de 2024

8 personagens que marcaram as novelas brasileiras



As novelas brasileiras sempre tiveram personagens que marcaram o público. Cada um deles contribuiu para a história da teledramaturgia nacional
Autor Jorge Robertio Wright Última atualização 3 abr, 2024

As novelas brasileiras sempre tiveram personagens que marcaram o público. Cada um deles contribuiu para a história da teledramaturgia nacional, conquistando o público com suas histórias, dramas, humor e bordões inesquecíveis.

Muitas vezes o público se liga mais no vilão do que no mocinho ou mocinha da história. Grandes personagens envolveram o público graças às atuações dos mais talentosos atores e atrizes da TV brasileira.

Separamos uma lista dos melhores personagens de várias novelas que fizeram sucesso e conquistaram as pessoas. Muitos deles são lembrados até hoje.

Odorico Paraguaçu (O Bem Amado – 1973)

Paulo Gracindo
Odorico Paraguaçu / Imagem de Divulgação Acervo / Globo

O “coronel” Odorico, interpretado por Paulo Gracindo, era um político populista e autoritário, que dominava a fictícia Sucupira. Sua frase de efeito, “É mentira!”, entrou para o imaginário popular.

O personagem foi adaptado do teatro para a televisão e se tornou um dos mais icônicos das telenovelas. A trama foi escrita por Dias Gomes e foi um fenômeno do horário das 22 horas. Sendo a primeira novela a cores da TV brasileira.

Tonho da Lua (Mulheres de Areia – 1993)


Marcos Frota
Tonho da Lua / Imagem de Divulgação

O misterioso Tonho da Lua, vivido por Marcos Frota, vivia recluso em uma ilha, alimentando a lenda de ser um lobisomem. Sua paixão por Ruth e Raquel (interpretadas por Glória Pires) gerou um triângulo amoroso memorável.

Tonho da Lua sofre com diversos problemas psiquiátricos, é incapaz de manter um diálogo linear e tem extrema dificuldade para lidar com a dualidade do bem e do mal.

“Mulheres de Areia” é um remake de uma novela da grande sucesso a extinta TV Tupi. As duas versões foram escritas por Ivani Ribeiro. Na primeira versão, Tonho da Lua foi interpretado pelo ator Gianfrancesco Guarnieri e Ruth e Raquel por Eva Wilma.

Odete Roitman (Vale Tudo – 1988)


Beatriz Segall

Odete Roitman / Imagem Reprodução TV Globo

A vilã Odete Roitman, interpretada por Beatriz Segall, era uma mulher ambiciosa e sem escrúpulos, capaz de tudo para alcançar seus objetivos. Sua frase “Eu quero mais!” se tornou um símbolo da ganância e da falta de ética.

Foi uma das vilãs de maior sucesso das tramas brasileiras. O final da novela quando a megera foi assassinada deu uma das maiores audiências a TV Globo. O folhetim foi escrito por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères.

Tieta (Tieta – 1989)

Betty Faria

Tieta / Imagem de Divulgação TV Globo

A sensual Tieta, interpretada por Betty Faria, era uma mulher forte e independente que retorna à sua cidade natal após anos de exílio. Sua luta contra o machismo e a hipocrisia da sociedade causou grande impacto.

Uma das polêmicas da história foi o fato de Tieta manter um relacionamento amoroso com o seu sobrinho interpretado pelo ator Cássio Gabus Mendes.

A novela foi um grande sucesso dos autores Aguinaldo Silva, Ana Maria Moretzsohn e Ricardo Linhares.

Sinhozinho Malta (Roque Santeiro – 1985)

Lima Duarte

Sinhozinho Malta /Imagem de Divulgação Globo

O cínico Sinhozinho Malta, vivido por Lima Duarte, era um homem amargurado que vivia às custas da sua falecida esposa. Sua relação com a beata Viúva Porcina gerou momentos cômicos e dramáticos.

As ótimas interpretações de Lima Duarte e Regina Duarte foram o grande destaque da trama. É uma sátira à exploração política e comercial da fé popular, a novela marcou época apresentando uma cidade fictícia como um microcosmo do Brasil. Foi escrita por Dias Gomes com a colaboração de Aguinaldo Silva.

Nazaré Tedesco (Senhora do Destino – 2004)

Renata Sorrah,

Nazaré Tedesco / Imagem Reprodução Globo

A vilã Nazaré Tedesco, interpretada por Renata Sorrah, era uma mulher cruel e vingativa que não media esforços para destruir a vida de seus desafetos. Sua morte trágica, atropelada por um caminhão de lixo, marcou a história das novelas.

O capítulo de maior audiência da trama  de Aguinaldo Silva foi exibido no dia 26 de outubro, uma terça-feira. Nesse dia, foi ao ar a surra que a protagonista Maria do Carmo (Susana Vieira) deu na vilã Nazaré (Renata Sorrah), um dos momentos mais aguardados da trama de Aguinaldo Silva.

Dona Armênia (Sai de Baixo – 1996)

Renata Sorrah,

Dona Armênia / Imagem Reprodução Globo

A divertida Dona Armênia, interpretada por Aracy Balabanian, era uma senhora rabugenta e intrometida que vivia em um cortiço. Sua acidez e humor peculiar conquistaram o público. Foi uma das personagens mais marcantes de “Rainha da Sucata”. Armênia era uma mãe superprotetora, que controlava a vida dos três filhos. A novela foi um grande sucesso do autor Silvio de Abreu.


Crô (Fina Estampa – 2011)
Marcelo Serrado

Crô / Imagem Matheus Cabral / TV Globo

O mordomo Crô, interpretado por Marcelo Serrado, era um personagem excêntrico e vaidoso que vivia em busca de fama e reconhecimento. Seu bordão “Ai, que loucura!” se tornou um sucesso nacional.

Crô é o fiel escudeiro de Tereza Cristina (Christiane Torloni), a quem idolatra. É um empregado subserviente e dedicado, apesar de, muitas vezes, dizer que não a tolera. No fundo gostaria de ser a patroa, que o ajuda com a mensalidade da faculdade da sobrinha Vanessa (Milena Toscano).

Nada discreto no visual, mantém um secreto caso amoroso – mistério que permanece até o final da novela. Quando Tereza Cristina desaparece no mar, herda 50% de seus bens.

Autor Jorge Roberto W. Cunha

Jorge Roberto W. Cunha, jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos e digitais. Especializado em notícias de variedades, TV, entretenimento, economia e política.

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terça-feira, 9 de abril de 2024

É correto escrever “vende-se casas” ou “vendem-se casas”?



Todo concurseiro que deseja fazer uma redação nota 10 precisa saber se a escrita correta é "vende-se casas" ou "vendem-se casas".
Por Rodrigo Souza 
Publicado em 05/04/2024 - 11:49 • 

No vasto universo da Língua Portuguesa, uma simples mudança na estrutura de uma frase pode alterar significativamente seu significado. Por exemplo, a escrita correta é “vende-se casas” ou “vendem-se casas”, concurseiro? Se pintou a dúvida, relaxe.

Elaboramos essa matéria que vai sanar esta questão que deixa muita gente com a pulga atrás da orelha. Acompanhe-nos até o fim da leitura e descubra se a forma correta de escrever em um texto dissertativo-argumentativo é “vende-se casas” ou “vendem-se casas”.
Afinal, é “vende-se casas” ou “vendem-se casas”?

Essa expressão é frequentemente encontrada em placas de anúncios imobiliários e comerciais nas cidades. Quando o concurseiro se depara com a expressão “vende-se”, ele está diante de uma situação em que uma pessoa está vendendo algum produto.]

De acordo com a norma culta da lingua portuguesa , as duas construções estão corretas e podem ser usadas em textos formais. “Vende-se casas” deve ser entendido como alguém ou alguma empresa que vende casas.

“Vendem-se”: as coisas estão sendo vendidas

Já a expressão “vendem-se casas” indica que algo está sendo vendido, sem necessariamente especificar quem está realizando a venda.

Neste caso, implica que as casas estão disponíveis para compra, mas não identifica o vendedor em questão, seja ele uma pessoa física ou jurídica.

De olho na concordância verbal

Você já teve a curiosidade de saber por que o verbo está no plural em “vendem-se”, concurseiro? O objetivo é manter a concordância correta entre os elementos da frase.

Quando o substantivo que age como objeto direto está no plural, o verbo deve acompanhar essa pluralidade para manter a coesão do discurso.

Agora, quando o objeto direto está no singular, como em “vende-se um terreno”, por exemplo, o verbo também deve ficar no singular para mostrar a ideia de que uma pessoa está vendendo algo.

Nesse caso, o “se” atua como um pronome indefinido, deixando o sujeito da ação vago. É conveniente destacar que o uso do “se” como partícula apassivadora não se limita somente ao verbo “vender”.

Em construções como “consertam-se celulares”, “compram-se carros usados” ou “colhem-se frutos”, por exemplo, a mesma lógica se aplica, ou seja, algo está sendo realizado sem identificar um agente específico.

Quando “se” assume o papel de indeterminador do sujeito

Agora que você sabe que “vende-se casas” e “vendem-se casas” estão corretas e podem ser usadas em sua redação , o “se”, além da sua função apassivadora, também age como índice de indeterminação do sujeito em outros contextos.

Por exemplo, na frase “precisa-se de trabalhadores responsáveis”, o sujeito da ação permanece vago, indicando que alguém precisa de trabalhadores sem especificar quem.

O mesmo também vale para a oração “necessita-se de ajuda imediata”. Ou seja, alguma pessoa precisa de auxílio imediato. A frase “come-se muito bem naquele restaurante”, remete que alguém come muito bem em um estabelecimento comercial específico.

Ao compreender as complexidades de determinadas construções frasais aparentemente simples como “vende-se” e “vendem-se”, o concurseiro consegue ter mais clareza na hora de falar e, em especial, no momento da escrita.

Dominar esses detalhes é fundamental para garantir que a mensagem seja transmitida da forma mais eficaz possível.

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sexta-feira, 5 de abril de 2024

Seria tão diferente



Se os sonhos de que a gente gosta não terminassem tão de repente...

Seria tão diferente

Se os bons momentos da vida durassem eternamente...

Seria tão diferente

Se a gente de que a gente gosta gostasse um pouco da gente...

Seria tão diferente

Se quando a gente chorasse, fosse só de contente...

Seria tão diferente,

Se a gente que a gente ama sentisse o que a gente sente...

Mas... é tudo tão diferente...

Os sonhos de que a gente gosta terminam tão de repente...

Os bons momentos da vida não duram eternamente...

A gente de quem a gente gosta nem sempre gosta da gente...

Das vezes que a gente chora, poucas vezes são de contente...

E a gente que a gente ama não sente o mesmo que a gente...

Mas... poderia ser tão diferente...

Dê-se uma chance de ser diferente...

Tente, ouse, opte pela felicidade e aí será diferente.

Feliz daquele que acredita em seus sonhos, pois só assim poderá realizar seus voos plenamente.

AD

Poesia, Espelho da Alma

Lembras-te do avental da tua avó?




Flores da minha vida


O primeiro propósito do avental da avó era proteger as roupas abaixo.

Mas, além disso:

Servia de luva para retirar a frigideira ardente do forno.

Era maravilhoso para secar as lágrimas das crianças e,

em certas ocasiões, para limpar as carinhas sujas.

Do galinheiro, o avental servia para transportar os ovos e, por vezes, os pintos.

Quando os visitantes chegavam, o avental servia para proteger as crianças tímidas.

Quando estava frio, a avó enrrolava os braços.

Este bom velho avental fazia de fole, agitado por cima do fogo a lenha.

Era ele que transportava as batatas e a madeira seca na cozinha.

Da horta, ele servia de cesta para muitos produtos hortícolas depois que as ervilhas tinham sido recolhidas era a vez das couves.

No final da temporada, era utilizado para colher as maçãs caídas da árvore.

Quando os visitantes chegavam de forma repentina, era surpreendente ver a rapidez com que este velho avental podia dar para baixo o pó.

Na hora de servir as refeições a vovó ia na escada a agitar seu avental

E os homens nos campos sabiam instantaneamente que tinham de ir à mesa.

A avó também o usava para pousar o bolo de maçã acabado de sair do forno no parapeito para esfriar.

Nos nossos dias, não se usa mais o avental.

Vai demorar uns anos até que alguma invenção ou objeto possa substituir este bom avental."

Em lembrança das nossas avós, enviem esta história para aqueles que poderão apreciar a "História do avental da avó".

Alexandre Nunes

O acordo na infância



Sabor Antigo

Quando ouço um galo cantar

Anunciando a manhã que se inicia

Viajo para muitos lugares vividos

Por exemplo, o quintal da minha infância.

O dia começava cedinho com o galo

cantando esperança
E acordando nosso sono de criança.

Num convite para mais um dia de aventuras

Naquele pedaço de terra abençoado onde tudo era sonhos e travessuras.

Momentos que foram eternizados e que caminham lado a lado com o tempo presente, Que insiste em voltar no passado e se recusa ficar ausente.

Basta apenas um canto do galo no final da madrugada

Onde o escuro começa a terminar.

A infância anda de mãos dadas com o adulto que sou

E vez por outra me pega pelo braço e me faz voltar onde tudo começou

Porque lá existe a pureza, a inocência, a simplicidade e a alegria

De simplesmente ser criança.

(Vilmara Capanema)


Hoje a saudade me abraçou



Juliano Da Construçao 


Hoje a saudade me abraçou

É que eu sou de uma época

Que contava estrelas no céu

Onde o cheirinho de terra molhada

Era a alegria estampada no olhar

Que correr atrás de vagalume

Fechar o guarda chuva de propósito

Apertar às campainhas

Subir no pé de fruta

Sentar na beira do fogão a lenha

Era a maior riqueza do mundo

Que andar descalço não dava nenhum resfriado

No máximo bichinho de pé, oh coceira boa

Não tinha essa de marcar horário de ir para ru
a
A gente ia e todos estavam lá

Ah, se a gente soubesse que aquele dia seria a última brincadeira de infância

A gente teria pelo menos dado um adeus

Três beijinhos no rosto e um abraço de urso tipo quebra ossos

Ah, se a gente soubesse...

Bater o dedinho no móvel dói

Ralar os joelhos no chão dói

Cair da bicicleta dói

Mas, quanto dói uma saudade?

- Andrea Domingues

Rafael Bellucci Kohimann


É normal sentir dores nas costas de vez em quando, mas como saber se sua dor é algo mais sério que exige atenção médica? Aqui estão alguns sinais que podem indicar que sua dor nas costas é mais do que apenas um desconforto passageiro:

Dor persistente: Se a dor nas costas persistir por mais de algumas semanas, especialmente se piorar com o tempo, é aconselhável procurar orientação médica.

Dor intensa e irradiada: Uma dor aguda, intensa e principalmente irradiando para gluteos e coxa pode ser um sinal de um problema mais sério, como uma hérnia de disco ou uma lesão na coluna.

Dormência ou fraqueza: Se a dor nas costas for acompanhada por dormência, formigamento ou fraqueza em suas pernas, braços ou em outras partes do corpo, isso pode indicar um problema neurológico que precisa ser avaliado por um médico.

Se você estiver enfrentando algum desses sinais, é essencial procurar a orientação de um especialista em coluna. Não ignore os sinais do seu corpo, pois uma avaliação precoce pode prevenir complicações futuras.